A Missão Mexa-Se vai muito além de uma assistência social – trabalhamos pelo Desenvolvimento Humanitário, impactando vidas por meio de projetos transformadores. Hoje, somos uma instituição com 6 profissionais, dentre eles: psicólogos com atendimento presencial e/ou online, psicanalista, psicopedagoga e nutricionista; além de mais de 10 voluntários, atuando com dedicação para oferecer suporte e oportunidades para todos. Nossa Sede fica em Cabo Frio/RJ, Brasil, mas nosso impacto vai muito além!

Somos a única Instituição Sem Fins Lucrativos em Cabo Frio a oferecer atendimento de psicologia online, com profissional qualificado para este método, tudo porque queremos ver pessoas com maior qualidade de vida.

A terapia é uma prática que tem ganhado cada vez mais destaque na sociedade contemporânea. Em um mundo acelerado, com diversas mudanças ao longo dos anos, muitas pessoas se sentem frustradas, ansiosas ou, até mesmo, depressivas. Ela auxilia qualquer um que deseja ter uma relação mais saudável consigo mesmo e com outras pessoas ao seu redor, possibilitando o autoconhecimento, a solução de conflitos e a melhora da saúde mental.

Segundo a psicóloga Kathlen - que é uma das profissionais do nosso time -, a terapia pode ser um espaço valioso para autoconhecimento, prevenção de problemas emocionais e desenvolvimento de habilidades para lidar com o estresse, relações interpessoais e mudanças na vida.

"Assim como cuidamos do nosso corpo por meio da alimentação e do exercício físico, a nossa saúde mental também precisa de atenção e manutenção. A terapia não é sinal de fraqueza, mas de autocuidado e inteligência emocional. Quanto mais falamos sobre isso, mais ajudamos a construir uma sociedade que valoriza a saúde mental tanto quanto a física", reforçou Kathlen.

Precisa agendar uma consulta ou saber mais sobre nossos serviços? O canal de atendimento pelo WhatsApp (22) 2644-3601 está disponível de segunda a sexta-feira para te atender!

A Instituição Missão Mexa-se está empenhada em expandir e crescer cada vez mais seus projetos sociais. Um deles é a Loja Mexa-se, de livros com temas relevantes e essenciais para o desenvolvimento pessoal, a qual todo o lucro é revertido para as causas de ajuda humanitária da Instituição.

Continuando neste propósito de espalhar relevância à sociedade, realizamos nesta segunda-feira (10), a doação de livros em nome da Loja Mexa-se para pastores da OPBL (Ordem de Pastores Batistas Litorâneos) da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. O momento aconteceu em um encontro periódico, “Café dos Pastores”, que foi realizado na Primeira Igreja Batista em Búzios.

Dentre os pastores que foram agraciados com a literatura, está o Pastor Fausto Aguiar, líder de muito prestígio entre os batistas por ter sido o presidente da Aliança Batista Mundial (que é uma associação cristã evangélica internacional de igrejas batistas, tendo sua sede em Falls Church, nos Estados Unidos). O secretário executivo da OPBL, Eduardo de Jesus, foi quem recebeu o material.

O autor dos livros que foram presenteados, Wanderson de Almeida, é escritor de diversas obras, dentre elas "Gotas de Entendimento", e Co-autor do livro "Liderança Humanizada", bem como escritor de artigos em jornais e revistas.

"Estar entre líderes evangélicos é sempre muito importante, mas conectar o autor dessa obra literária aos pastores sinaliza o interesse da Missão Mexa-se em se relacionar com lideranças religiosas em prol do desenvolvimento humanitário em todo lugar. Temos muito para contribuir com as igrejas evangélicas de áreas vulneráveis", afirmou o presidente da Missão Mexa-Se, Weverton Gaby.

No cenário global contemporâneo, a diplomacia pública emerge como uma ferramenta essencial para a construção e promoção da imagem de um país no exterior. Com o advento das redes sociais, essa prática diplomática tem se transformado, permitindo uma comunicação mais direta e interativa com audiências internacionais. A liberdade de expressão desempenha um papel crucial nesse contexto, pois possibilita um diálogo mais autêntico e diversificado, enriquecendo as narrativas nacionais e tornando a diplomacia pública mais relevante e eficaz.

Este artigo busca explorar o papel das redes sociais na diplomacia pública brasileira, comparando suas estratégias com as adotadas pela União Europeia. Ao analisar o potencial e os desafios enfrentados pelo Brasil, refletiremos sobre como essas plataformas digitais estão redefinindo o poder e ampliando a participação da sociedade civil na diplomacia pública. Através desta análise, pretendemos oferecer insights sobre como o Brasil pode otimizar suas práticas de diplomacia digital para fortalecer sua presença global.

Diplomacia Pública Digital na União Europeia

Estratégias Adotadas

A União Europeia tem se destacado no uso estratégico das redes sociais para promover sua imagem no cenário internacional. Com uma abordagem coordenada, as instituições europeias utilizam plataformas como Twitter, Facebook, Instagram e LinkedIn para engajar audiências globais, compartilhar políticas e iniciativas, e reforçar valores democráticos. A liberdade de expressão é um pilar fundamental nessas estratégias, permitindo que a sociedade civil europeia participe ativamente do diálogo público, contribuindo com perspectivas diversas e enriquecendo o discurso diplomático.

Exemplos de Sucesso

Um exemplo notável é a campanha "EUandME", que visa conectar os cidadãos europeus, especialmente os jovens, com as políticas da União Europeia. Através de vídeos, blogs e interações nas redes sociais, a campanha destacou histórias pessoais que demonstram o impacto positivo da UE na vida cotidiana. Outro caso de sucesso é a resposta digital coordenada da UE durante a pandemia de COVID-19, onde as redes sociais foram usadas para disseminar informações precisas sobre saúde pública e medidas de apoio econômico, demonstrando transparência e solidariedade.

A liberdade de expressão tem sido crucial para amplificar a voz da sociedade civil na Europa, permitindo que cidadãos e organizações não governamentais contribuam para a narrativa europeia e influenciem políticas públicas. Essa abertura ao diálogo não apenas fortalece a legitimidade das ações da UE, mas também promove uma imagem de uma Europa inclusiva e democrática no cenário global. Como atua a diplomacia pública digital no Brasil?

Diplomacia Pública Digital no Brasil

Cenário Atual

O Brasil tem reconhecido a importância das redes sociais como uma ferramenta poderosa na diplomacia pública, utilizando plataformas como Twitter, Facebook e Instagram para se comunicar com audiências internacionais. O Ministério das Relações Exteriores e outras instituições governamentais têm adotado essas plataformas para promover a cultura, o turismo e as políticas brasileiras, buscando fortalecer a imagem do país no exterior.

No entanto, o cenário atual enfrenta desafios significativos. Discussões sobre a implementação de leis para controlar as redes sociais, promovidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e alguns partidos políticos, têm gerado preocupações. Tais medidas, se mal geridas, podem restringir a liberdade de expressão, um componente essencial para a diplomacia pública eficaz. A possibilidade de censura ou controle excessivo pode minar a confiança internacional e prejudicar o avanço diplomático civil do Brasil, limitando a participação ativa da sociedade civil no diálogo global.

Potencial das Redes Sociais

As redes sociais oferecem um potencial imenso para o Brasil na construção de sua imagem internacional. Elas permitem uma comunicação direta e imediata com o público global, facilitando a disseminação de narrativas positivas sobre o país. Além disso, as redes sociais podem ser usadas para promover o turismo, atrair investimentos e fomentar intercâmbios culturais.

Entretanto, a má gestão das leis relacionadas às redes sociais pode acarretar em problemas diplomáticos significativos. Restrições excessivas podem afetar a percepção internacional do Brasil como uma democracia aberta e inclusiva, impactando negativamente a economia nacional ao desencorajar investimentos estrangeiros e parcerias internacionais. Portanto, é crucial que o Brasil encontre um equilíbrio entre a regulamentação necessária para garantir a segurança digital e a preservação da liberdade de expressão, essencial para uma diplomacia pública eficaz e respeitada.

Comparação entre Brasil e União Europeia

Semelhanças e Diferenças

Tanto a União Europeia quanto o Brasil reconhecem o valor das redes sociais como ferramentas essenciais para a diplomacia pública. Ambas as regiões utilizam essas plataformas para promover suas culturas, políticas e valores, buscando engajar audiências internacionais de maneira eficaz.

Semelhanças:

Uso Estratégico das Redes Sociais: Tanto a UE quanto o Brasil utilizam plataformas como Twitter e Facebook para alcançar públicos globais.

Promoção de Valores: Ambos promovem valores culturais e políticos como parte de suas estratégias de diplomacia pública.

Diferenças:

Coordenação e Consistência: A UE possui uma abordagem mais coordenada e consistente, com campanhas bem estruturadas e uma narrativa unificada. O Brasil, por outro lado, enfrenta desafios em manter uma narrativa coesa devido a diferenças internas e mudanças frequentes de políticas.

Liberdade de Expressão: Enquanto a UE enfatiza a liberdade de expressão como um pilar de suas estratégias, o Brasil enfrenta desafios com propostas de leis que podem restringir essa liberdade, impactando negativamente sua imagem internacional.

Desafios Enfrentados pelo Brasil

O Brasil enfrenta vários desafios na implementação de estratégias eficazes de diplomacia pública digital. Entre os principais estão:

Coesão e Consistência: A falta de uma estratégia coordenada pode levar a mensagens confusas ou contraditórias, prejudicando a eficácia da diplomacia pública.

Recursos e Capacitação: Há uma necessidade de investir em recursos e capacitação para melhorar a presença digital do Brasil e garantir que as mensagens sejam bem articuladas e eficazes. Percepção Internacional: Manter uma imagem positiva e coerente no cenário internacional é um desafio contínuo, especialmente em tempos de mudanças políticas internas.

Conclusão

O futuro da diplomacia pública digital no Brasil depende de sua capacidade de desenvolver estratégias sólidas e coordenadas que respeitem a liberdade de expressão e promovam uma imagem positiva e coerente no cenário internacional. A má gestão das leis relacionadas às redes sociais pode comprometer a percepção do Brasil como uma democracia aberta e inclusiva, afetando não apenas sua diplomacia, mas também sua economia.

A sociedade civil desempenha um papel crucial nesse processo, e sua voz deve ser amplificada, não silenciada. Como o Brasil pode garantir que a sociedade civil continue a ter uma voz ativa e influente se errar nos projetos de diplomacia pública digital? Essa é uma questão que precisa ser cuidadosamente considerada à medida que o país avança em suas estratégias de diplomacia digital.

Introdução

A Diplomacia Civil é um conceito que tem ganhado relevância global, complementando a diplomacia estatal ao promover soluções pacíficas, mediação de conflitos e iniciativas humanitárias. Este artigo aborda as bases legais e os direitos associados ao trabalho dos diplomatas civis, com um enfoque comparativo entre Europa e Brasil.

O Papel da Diplomacia Civil

Os diplomatas civis atuam como agentes não estatais em questões humanitárias, culturais e de resolução de conflitos, promovendo valores universais como a paz e os direitos humanos. Eles se destacam pela independência, imparcialidade e capacidade de mediação, sendo reconhecidos em diversas instâncias internacionais. Embora não exista regulamentação específica no Brasil, os tratados internacionais ratificados pelo país garantem respaldo às suas iniciativas. Na Europa, o papel do diplomata civil é amplamente institucionalizado, com suporte governamental e estrutura jurídica robusta.

Direitos do Diplomata Civil na Europa e no Brasil: Um Comparativo

Abaixo, apresentamos uma tabela comparativa entre os direitos garantidos aos diplomatas civis na Europa e no Brasil:

Aspecto	Europa	Brasil
Reconhecimento Legal	Normas europeias garantem amplo reconhecimento de diplomatas civis através da UE e ONGs.	Não há legislação específica, mas o papel é respaldado por tratados internacionais.
Acesso a Conflitos Internacionais	Facilidade de atuação em zonas de conflito sob supervisão da ONU ou UE.	Atuação limitada a situações locais ou apoio a missões internacionais de ONGs.
Liberdade de Associação	Altamente protegida pela Convenção Europeia de Direitos Humanos.	Garantida pela Constituição Federal de 1988, mas enfrenta desafios práticos.
Apoio Governamental	Governos fornecem subsídios e treinamento para missões humanitárias civis.	O apoio governamental é limitado e geralmente depende de ONGs ou igrejas.
Proteção Jurídica	Proteção robusta sob o direito internacional e legislação específica da União Europeia.	Proteção baseada em direitos fundamentais, mas sem regulamentação específica.
Participação em Tratados	Amplamente incluídos em tratados como o Tratado de Lisboa e convenções humanitárias.	Signatário de tratados internacionais, mas sem articulação regional como na Europa.
Capacitação Profissional	Formação oferecida por instituições da União Europeia e ONGs reconhecidas.	Capacitação depende de iniciativas privadas ou organizações humanitárias específicas.
Mobilidade Internacional	Livre circulação para diplomatas civis entre os países da UE.	Requer vistos específicos para atuação em outros países.
Uso de Fundos Públicos	Acesso facilitado a fundos públicos para projetos civis e humanitários.	Projetos dependem de captação de recursos próprios ou parcerias.
Atuação em Conflitos Sociais	Envolvimento em mediações internas e internacionais, com suporte técnico e jurídico.	Atuação mais concentrada em mediação comunitária e projetos humanitários locais.

A Convenção de Haia e seu Impacto na Diplomacia Civil

A Convenção de Haia, composta por tratados promovidos pela Conferência de Haia de Direito Internacional Privado, tem papel indireto, mas relevante na sustentação do trabalho dos diplomatas civis:

1. Cooperação Jurídica Internacional: Facilita a colaboração entre Estados, permitindo que diplomatas civis atuem em questões como mediação de conflitos familiares e proteção de populações vulneráveis.
2. Apostila de Haia: Simplifica o reconhecimento de documentos para uso internacional, facilitando a logística de projetos humanitários.
3. Proteção de Menores e Vulneráveis: Normas para adoção internacional e transferência de responsabilidade oferecem bases para atuação humanitária.
4. Promoção do Diálogo Internacional: Cria um ambiente de confiança entre países signatários, incentivando colaborações entre governos e agentes civis.

Conclusão

Embora o reconhecimento e a regulamentação da Diplomacia Civil sejam mais estruturados na Europa, o Brasil tem potencial para avançar nessa área. A inclusão de diplomatas civis em políticas públicas, capacitação e acesso a recursos poderia fortalecer ainda mais o impacto de suas iniciativas. A adoção de boas práticas internacionais, como as da Convenção de Haia, seria um passo fundamental para consolidar o papel desses agentes como promotores da paz e da justiça em escala global.

Introdução

A saúde emocional é um aspecto crucial do bem-estar geral, especialmente em comunidades vulneráveis. Este artigo explora os resultados de uma pesquisa realizada com psicólogos da Instituição Missão Mexa-Se, que atenderam desde 2021 na periferia de Cabo Frio/RJ, somando aproximadamente 500 atendimentos.

Metodologia

A pesquisa envolveu a análise de atendimentos realizados por psicólogos especializados em saúde emocional. Os dados foram coletados ao longo dos anos, focando em identificar padrões e desafios enfrentados pelos pacientes.

Resultados Principais

Problemas Emocionais Frequentes: Ansiedade foi identificada como o problema emocional mais comum, afetando 100% dos casos observados. Entre os ativadores da ansiedade estão expectativas frustradas e afetividade não correspondida, comuns entre moradores de periferia.

Faixa Etária Mais Afetada: A força de trabalho da cidade, composta principalmente por jovens adultos entre 18 e 35 anos, é a mais afetada, representando 33,3% dos casos. Isso pode sinalizar uma ausência de propósito de vida e falta de perspectivas futuras.

Causadores dos Problemas: Problemas familiares foram apontados por 66,7% dos entrevistados como uma causa significativa, juntamente com estresse no trabalho e questões financeiras. Fatores como falta de plano familiar, relacionamentos mal resolvidos, e condições de trabalho precárias, como cargas horárias desreguladas, funções acumuladas, ausência de reconhecimento e retorno financeiro limitado, são contribuintes significativos para os problemas emocionais.

Impacto do Ambiente Social: O ambiente social tem um impacto significativo, com 66,7% dos entrevistados relatando que amigos e colegas influenciam o bem-estar emocional. A disfuncionalidade familiar leva a uma transferência afetiva para amigos e colegas, que muitas vezes não conseguem suprir o vácuo emocional, gerando problemas emocionais.

Desafios e Barreiras

Recursos Financeiros Limitados: A falta de recursos financeiros é uma barreira significativa, agravada pela incapacidade do poder público de absorver a demanda por tratamento emocional.

Resistência ao Tratamento: A resistência ao tratamento é frequentemente causada pela falta de entendimento sobre o que é terapia e por altos níveis de complexidade emocional, que atuam como uma defesa interna para sobrevivência em áreas de periferia.

Conclusão

É essencial que o poder público, instituições religiosas, empresas e outras entidades se engajem na reconstrução das emoções nas comunidades periféricas. A colaboração entre diferentes setores é crucial para desenvolver soluções eficazes e acessíveis que promovam a saúde emocional e o bem-estar geral.

A Rádio Mexa-se tem trabalhado há cerca de 2 anos no Projeto MegaFone, para levar, através da comunicação de qualidade, a cultura, a educação e a espiritualidade, aos povos em baixo índice de desenvolvimento humano, como na Ilha de São Tomé e Príncipe, localizada na África. Devido a momentânea falta de recursos e estrutura, o projeto no local é somente na realidade WEB, onde são transmitidos programas dinâmicos e com excelência em conteúdo. Mas, as metas são de que, até ao final de 2023, a rádio já esteja na condição FM. Para isso, será necessária a aquisição e teste de equipamentos, e exportação deles para a África.

“Nós queremos alcançar países e lugares difíceis, com conteúdo que promova esperança de fato, sem qualquer influência de aprisionamento, seja religioso, político ou ideológico. Nós queremos uma coisa que realmente fale e traga de volta a humanização das pessoas. E, um dos referenciais dessa rádio é que ela não tem a proposta comercial, e sim, a intenção de falar coisas boas, de ser solidária, de comunicar o coração do ser humano, o propósito para o qual ele existe, a importância dele permanecer firme e não perder a sua fé. Isso, sem querer fazer uma troca com essa pessoa que vai nos ouvir”, conta o diretor Weverton, um dos fundadores do programa.

O Projeto MegaFone se iniciou, a princípio, com a intenção de chegar em áreas de confinamento, como: casas terapêuticas, hospitais e lugares onde as pessoas não têm muito acesso à tecnologia e recursos. Porém, após descobrirem um pouco mais sobre a realidade de São Tomé e Príncipe, a equipe viu que havia uma grande oportunidade.

“Fizemos contato com o Armindo Fausto, que é um líder naquela localidade, e ele me disse que a maior dificuldade que eles tinham, era de receberem capacitação e de crescerem. Descobri que havia uma deficiência grande de energia, internet e tecnologia no geral, o que dificulta aquele povo de absorver treinamentos e informações. Foi então que começamos a entender que o MegaFone poderia ser mais do que estar dentro de uma casa terapêutica próxima, mas ser a voz dos vulneráveis, a ferramenta que falava para eles e, ao mesmo tempo, que deixava eles falarem para o mundo”, explica Weverton.

A visão atual é fechar parcerias, pois, a equipe da Missão Mexa-se consegue enxergar a rádio como uma rede potente de comunicação para vulneráveis, em que serão promovidos conteúdos de qualidade, levando esperança, espiritualidade, cultura, informação, educação, entretenimento, conforto, alegria e, para capacitar e ajudar essas pessoas mais vulneráveis.

“De lá pra cá, nós fomos tendo algumas experiências. Fazíamos algumas gravações e enviávamos, mas não estava sendo suficiente para poder cobrir aquilo que é a nossa expectativa em termos de funcionamento de uma forma plena. Nós precisamos ainda de um transmissor, microfones e todos os outros equipamentos. Mediante a essa realidade, tivemos que dar uma pausa. Mas, estamos em contato constante com o diretor Weverton, para que possamos voltar a implementar o projeto da rádio”, conta Armindo Fausto, coordenador da Rádio Mexa-se em São Tomé e Príncipe.

Armindo também relata que uma rádio gospel é de extrema importância para aquela localidade, pois não há nenhuma. Assim, o povo cristão e as pessoas em geral terão o privilégio de acessar a palavra e o amor de Deus através de uma mensagem de esperança, onde elas poderão encontrar o conforto para alma e para as suas dificuldades do dia a dia. 

“Nós sabemos que, através dessa rádio, muitas vidas serão salvas e muitos sonhos serão realizados. Muitas pessoas que têm a esperança perdida e esgotada, poderão ter esse privilégio de voltar a sonhar por alguma coisa. Às vezes, com o evangelho, nós não podemos chegar até elas. Mas, com a frequência da rádio, vai chegar até a casa delas, até ao campo, até às zonas mais difíceis do país”, finaliza ele.

Dentro de toda esta gama de sonhos e possibilidades, o diretor Weverton conta que, justamente neste ano, a equipe foi contactada por líderes do Sertão do Maranhão, onde surgiu uma proposta de parceria. Eles passaram a ouvir e a gostar da ideia da rádio e, então, começaram a montar uma estratégia para que também fosse uma realidade lá.

“Nós estamos concluindo o aperfeiçoamento de uma equipe local de gente realmente de São Tomé e Príncipe. Nossos voluntários são de lá, há uma instituição parceira lá, que é o caso da JOCUM. Também temos a expectativa de que, ainda esse ano, a rádio já esteja falando para o Sertão do Brasil.”, detalhou o diretor.

Ainda sobre a rádio em São Tomé e Príncipe, Weverton reforça que as pessoas de lá estão sendo treinadas, gente da área técnica e de coordenação estão sendo levantadas, bem como parceiros na área de automação estão sendo buscados. Tudo para que seja possível ter uma estrutura sólida, onde a rádio seja funcional, atraente, desejada e, que seja uma amiga dessas pessoas na condição de vulnerabilidade.

Se você deseja apoiar e contribuir financeiramente, para que a realidade desse projeto venha se materializar, entre em contato conosco pelo Whatsapp +55 22 2644-3601

O Centro de Assistência Humanitária Missão Mexa-se, recebeu neste início do mês de abril, mais um projeto que promete movimentar a nossa sociedade e gerar muitos bons frutos. Trata-se do Curso de Teatro Prático “Expressões”, que chegou à nossa instituição para ajudar aprimorar o talento de muitos. Ele faz parte do Projeto Cultura Ativa, e é um dos muitos outros cursos que em breve daremos abertura.

Lecionado por Juliano Barque, que atua e é apaixonado pela área há mais de 20 anos, terá duração de um ano, num total de 48 aulas, sendo uma aula por semana no período de 2h/cada.

“Era um sonho que queimava no meu coração há muitos anos, eu só nunca tive a oportunidade e um espaço para fazer ele se tornar real. Quando eu conheci o Weverton (Diretor da Instituição Missão Mexa-se), ele abriu as portas para mim e fez esse sonho se tornar um projeto”, contou o professor.

É um curso completo, onde será trabalhado desde a ética até a produção cênica. 

“Eu achei interessante demais, pois notei que teremos um instrutor muito bem preparado e que tem muito conhecimento na área. Isso me deixou bastante empolgado e, vejo que teremos muito a ganhar e a oferecer. Realmente pretendo me dedicar ao máximo, para poder absorver tudo que for possível. Afinal, eu amo essa área”, contou o aluno, Fábio Medeiros.

Juliano, professor do curso, é designer gráfico e bacharel em história, mas iniciou a sua jornada no teatro aos 11 anos de idade. A primeira vez que teve contato com área, foi durante um evento em que participava, a “Conferência Internacional de Cultura”, em São Gonçalo (RJ), que acontecia no Sesc São Gonçalo. Desde então, Juliano já realizou inúmeras peças e participou de vários festivais.

“O teatro também me ajudou a lidar com a depressão, e foi um auxílio para que eu saísse dela. Portanto, fui me envolvendo cada vez mais, então, comecei a fazer cursos de teatro, de expressão corporal, facial, visual, de cinematografia, de maquiagem cênica, de dança e de música, e fui trabalhando toda essa adaptação. A única área em que não me envolvi, foi a de corte e costura para figurino”, explicou ele.

Como forma de evangelismo, na opinião de Juliano, essa arte causa um impacto muito maior e é mais evidente, pois, ao contrário daquilo que apenas ouvimos (como a ministração de uma palavra, ou, uma história contada por alguém), o que vemos e assistimos é muito mais difícil de esquecer.

“É como um filme ou novela, vai passar anos e você sempre vai lembrar. Eu, por exemplo, me converti com 14 anos, cresci dentro da igreja, e o teatro foi uma força muito grande para que eu vivesse o evangelho”, relatou ele.

Já a também aluna do curso, Helena Pontes, contou que a motivação dela foi o fato de que sempre gostou de fazer peças de teatro na igreja, porém, nunca se aprimorou na área.

“Sou amadora, mas estou muito ansiosa e cheia de expectativas boas para este novo aprendizado, pois enxerguei uma oportunidade de aprender mais, de crescer e de fazer o melhor para o Reino”, explicou Helena.

Segundo Juliano Barque, o convite do curso de teatro prático “Expressões”, é que voltemos às práticas que deram certo no passado, que tiveram resultados; reacendamos a chama de um talento que está enterrado dentro de muitos de nós. Um talento que uma parte da mídia está fazendo bom uso dele, porém de forma insignificante, com idealismos que são totalmente degradantes ao caráter e aos princípios.