A Rádio Mexa-se tem trabalhado há cerca de 2 anos no Projeto MegaFone, para levar, através da comunicação de qualidade, a cultura, a educação e a espiritualidade, aos povos em baixo índice de desenvolvimento humano, como na Ilha de São Tomé e Príncipe, localizada na África. Devido a momentânea falta de recursos e estrutura, o projeto no local é somente na realidade WEB, onde são transmitidos programas dinâmicos e com excelência em conteúdo. Mas, as metas são de que, até ao final de 2023, a rádio já esteja na condição FM. Para isso, será necessária a aquisição e teste de equipamentos, e exportação deles para a África.

“Nós queremos alcançar países e lugares difíceis, com conteúdo que promova esperança de fato, sem qualquer influência de aprisionamento, seja religioso, político ou ideológico. Nós queremos uma coisa que realmente fale e traga de volta a humanização das pessoas. E, um dos referenciais dessa rádio é que ela não tem a proposta comercial, e sim, a intenção de falar coisas boas, de ser solidária, de comunicar o coração do ser humano, o propósito para o qual ele existe, a importância dele permanecer firme e não perder a sua fé. Isso, sem querer fazer uma troca com essa pessoa que vai nos ouvir”, conta o diretor Weverton, um dos fundadores do programa.

O Projeto MegaFone se iniciou, a princípio, com a intenção de chegar em áreas de confinamento, como: casas terapêuticas, hospitais e lugares onde as pessoas não têm muito acesso à tecnologia e recursos. Porém, após descobrirem um pouco mais sobre a realidade de São Tomé e Príncipe, a equipe viu que havia uma grande oportunidade.

“Fizemos contato com o Armindo Fausto, que é um líder naquela localidade, e ele me disse que a maior dificuldade que eles tinham, era de receberem capacitação e de crescerem. Descobri que havia uma deficiência grande de energia, internet e tecnologia no geral, o que dificulta aquele povo de absorver treinamentos e informações. Foi então que começamos a entender que o MegaFone poderia ser mais do que estar dentro de uma casa terapêutica próxima, mas ser a voz dos vulneráveis, a ferramenta que falava para eles e, ao mesmo tempo, que deixava eles falarem para o mundo”, explica Weverton.

A visão atual é fechar parcerias, pois, a equipe da Missão Mexa-se consegue enxergar a rádio como uma rede potente de comunicação para vulneráveis, em que serão promovidos conteúdos de qualidade, levando esperança, espiritualidade, cultura, informação, educação, entretenimento, conforto, alegria e, para capacitar e ajudar essas pessoas mais vulneráveis.

“De lá pra cá, nós fomos tendo algumas experiências. Fazíamos algumas gravações e enviávamos, mas não estava sendo suficiente para poder cobrir aquilo que é a nossa expectativa em termos de funcionamento de uma forma plena. Nós precisamos ainda de um transmissor, microfones e todos os outros equipamentos. Mediante a essa realidade, tivemos que dar uma pausa. Mas, estamos em contato constante com o diretor Weverton, para que possamos voltar a implementar o projeto da rádio”, conta Armindo Fausto, coordenador da Rádio Mexa-se em São Tomé e Príncipe.

Armindo também relata que uma rádio gospel é de extrema importância para aquela localidade, pois não há nenhuma. Assim, o povo cristão e as pessoas em geral terão o privilégio de acessar a palavra e o amor de Deus através de uma mensagem de esperança, onde elas poderão encontrar o conforto para alma e para as suas dificuldades do dia a dia. 

“Nós sabemos que, através dessa rádio, muitas vidas serão salvas e muitos sonhos serão realizados. Muitas pessoas que têm a esperança perdida e esgotada, poderão ter esse privilégio de voltar a sonhar por alguma coisa. Às vezes, com o evangelho, nós não podemos chegar até elas. Mas, com a frequência da rádio, vai chegar até a casa delas, até ao campo, até às zonas mais difíceis do país”, finaliza ele.

Dentro de toda esta gama de sonhos e possibilidades, o diretor Weverton conta que, justamente neste ano, a equipe foi contactada por líderes do Sertão do Maranhão, onde surgiu uma proposta de parceria. Eles passaram a ouvir e a gostar da ideia da rádio e, então, começaram a montar uma estratégia para que também fosse uma realidade lá.

“Nós estamos concluindo o aperfeiçoamento de uma equipe local de gente realmente de São Tomé e Príncipe. Nossos voluntários são de lá, há uma instituição parceira lá, que é o caso da JOCUM. Também temos a expectativa de que, ainda esse ano, a rádio já esteja falando para o Sertão do Brasil.”, detalhou o diretor.

Ainda sobre a rádio em São Tomé e Príncipe, Weverton reforça que as pessoas de lá estão sendo treinadas, gente da área técnica e de coordenação estão sendo levantadas, bem como parceiros na área de automação estão sendo buscados. Tudo para que seja possível ter uma estrutura sólida, onde a rádio seja funcional, atraente, desejada e, que seja uma amiga dessas pessoas na condição de vulnerabilidade.

Se você deseja apoiar e contribuir financeiramente, para que a realidade desse projeto venha se materializar, entre em contato conosco pelo Whatsapp +55 22 2644-3601